Atualização (21/12/2019): refiz todas as análises usando a nova definição de renda domiciliar per capita e seu respectivo deflator.
Interrompendo o meu hiato de alguns meses, resolvi voltar com uma comparação os dados de renda das PNADCs anuais 2016-2017. No entanto, vamos falar um pouco da desigualdade em geral e, então, partir para uma questão mais específica: pobreza na infância1.
Mas, antes de tudo, um aviso:
Todos as estimativas a seguir foram feitas por mim.
Atualização (21/12/2019): refiz todas as análises usando a nova definição de renda domiciliar per capita e seu respectivo deflator.
Na última quarta (29/11), o IBGE finalmente apresentou as estimativas relativas aos rendimentos de todas as fontes, além de disponibilizar os microdados para os cálculos.
Ok, mas o que isso quer dizer? Aguardei ansiosamente1 para saber como as coisas irão funcionar com o fim da PNAD anual e introdução da PNAD Contínua.
O assunto de hoje são os microdados do OBMigra. Mas, antes disso, vamos apresentar um pouco do contexto institucional.
OBMigra O Observatório das migrações internacionais (OBMigra) é fruto de um convênio estabelecido entre o Ministério do Trabalho (MTb), Conselho Nacional de Imigração (CNIg) e Universidade de Brasília (UnB). Sua finalidade é ampliar o conhecimento a respeito dos fluxos migratórios internacionais no Brasil, através de estudos e análises empíricas, e fornecer subsídios para a formulação de estratégias de política pública.
Dando sequência ao post anterior, vamos analisar outra base de dados. Ou outras bases de dados?
Dessa vez, falaremos dos microdados do RAIS e CAGED. Vamos?
Bases do Ministério do Trabalho O Ministério do Trabalho (MTb) permite que o usuário acesse os microdados de duas bases muito interessantes: RAIS e CAGED. Bom, além de serem mais dois elementos na “sopa de letrinhas” de microdados brasileiros, o que são exatamente esses dados?