Na semana passada, eu fui perguntar do professor Gustavo sobre uns cálculos relacionados a um modelo que estou tentando ajustar. Acabei ficando para a aula do primeiro semestre do mestrado/doutorado.
A aula era sobre intervalos de confiança. E um dos pontos principais deste assunto é a interpretação do intervalo de confiança. A interpretação (frequentista) correta é que, sob amostragem repetida, 95% dos intervalos de confiança cobrem o parâmetro populacional. Ou seja: não é uma afirmação sobre o intervalo em si, mas sobre o método de construção do intervalo.
Voltei de Southampton no dia 26/5. Mas, no domingo seguinte, viajei até o Peru para a “SAE-Peru”, uma conferência que teve muitos trabalhos interessantes sobre estimação em pequenas áreas.
Na próxima segunda-feira (07/11/2022), vou ministrar o minicurso “Medindo Desigualdade e Pobreza com a PNAD Contínua” no XXII Encontro Nacional de Estudos Populacionais (ENEP), promovido pela Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP); mais informações sobre este e outros minicursos podem ser encontrados neste link.
Este ano, o curso é uma versão mais curta daquele que ministrei em 2021 para o IESP, com algumas novidades. Também estou trabalhando em uma nova versão para 2023, com algumas aulas a mais.
Ontem, eu estava vendo stories no Instagram e me deparei com uma aula com as palavras “Amostragem por cotas e pós-estratificação”. Isso me lembrou de um comentário que fiz na aula de amostragem da semana passada: se você não tem uma amostragem probabilística, sua inferência necessariamente se baseia em um modelo, seja ele sobre o modo como a amostra foi selecionada ou sobre o comportamento da variável na população.