Em todo período eleitoral, a gente vê gráficos com pontos e margens de erro de \(\pm\) 2 p.p. com nível de confiança de 95%. Estas de margens de erro são obtidas a partir do tamanho da amostra para determinado nível de confiança. A pergunta central é: será que eles funcionam? Bom, vamos investigar. Definição formal do problema Sejam \(n_1 , n_2 , \dots , n_K\) as contagens observadas em uma amostra de tamanho \(n\) extraída da distribuição multinomial com \(K\) categorias — i.

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Na semana passada, eu fui perguntar do professor Gustavo sobre uns cálculos relacionados a um modelo que estou tentando ajustar. Acabei ficando para a aula do primeiro semestre do mestrado/doutorado. A aula era sobre intervalos de confiança. E um dos pontos principais deste assunto é a interpretação do intervalo de confiança. A interpretação (frequentista) correta é que, sob amostragem repetida, 95% dos intervalos de confiança cobrem o parâmetro populacional. Ou seja: não é uma afirmação sobre o intervalo em si, mas sobre o método de construção do intervalo.

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Como vocês podem ter notado, eu ando meio low-profile sumido por aqui. Do ano passado pra cá, também trabalhei em outras coisas, incluindo a nova versão da convey, já no CRAN. Anthony e eu trabalhamos um bocado nisso nos meses em que ele estava de visita no Rio. 13/03/2024: O Anthony me lembrou que o site do Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) agora têm uma referência para o nosso “livro/site”!

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Guilherme Jacob

Manauara.
Doutorando em População, Território e Estatísticas Públicas (ENCE/IBGE).
Bacharel em Direito e Economia.

Rio de Janeiro, Brasil