Em todo período eleitoral, a gente vê gráficos com pontos e margens de erro de \(\pm\) 2 p.p. com nível de confiança de 95%. Estas de margens de erro são obtidas a partir do tamanho da amostra para determinado nível de confiança.
A pergunta central é: será que eles funcionam?
Bom, vamos investigar.
Definição formal do problema Sejam \(n_1 , n_2 , \dots , n_K\) as contagens observadas em uma amostra de tamanho \(n\) extraída da distribuição multinomial com \(K\) categorias — i.
Na semana passada, eu fui perguntar do professor Gustavo sobre uns cálculos relacionados a um modelo que estou tentando ajustar. Acabei ficando para a aula do primeiro semestre do mestrado/doutorado.
A aula era sobre intervalos de confiança. E um dos pontos principais deste assunto é a interpretação do intervalo de confiança. A interpretação (frequentista) correta é que, sob amostragem repetida, 95% dos intervalos de confiança cobrem o parâmetro populacional. Ou seja: não é uma afirmação sobre o intervalo em si, mas sobre o método de construção do intervalo.
Voltei de Southampton no dia 26/5. Mas, no domingo seguinte, viajei até o Peru para a “SAE-Peru”, uma conferência que teve muitos trabalhos interessantes sobre estimação em pequenas áreas.
Como vocês podem ter notado, eu ando meio low-profile sumido por aqui. Do ano passado pra cá, também trabalhei em outras coisas, incluindo a nova versão da convey, já no CRAN. Anthony e eu trabalhamos um bocado nisso nos meses em que ele estava de visita no Rio.
13/03/2024: O Anthony me lembrou que o site do Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) agora têm uma referência para o nosso “livro/site”!